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Embrapii e BNDES têm R$ 145 milhões para projetos de inovação sustentável

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A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram na última terça-feira (21) a ampliação da parceria entre as duas partes, com recursos de R$ 145 milhões para apoiar projetos de inovação sustentável. O programa, batizado de Inova+, já liberou R$ 25 milhões na fase anterior, em 2022.

Os recursos são “não reembolsáveis”, ou seja, não se trata de um financiamento comum, a empresa que recebe o dinheiro não precisa devolver a quantia. Podem participar empresas de todos os portes e startups. A Embrapii informa que os recursos já estão no seu caixa, uma vez que é a responsável pela liberação dos valores aos projetos aprovados.

Na nova etapa, serão apoiados projetos voltados para bioeconomia florestal, novos combustíveis, economia circular, transformação digital, saúde, materiais avançados e defesa. As empresas interessadas em aderir ao programa podem fazer contato direto com uma das 26 unidades Embrapii no Inova+. Mais 16 estão em fase de habilitação, segundo a Embrapii.

Valores liberados

Empresas que registram receita bruta operacional acima de R$ 90 milhões podem receber recursos não reembolsáveis que chegam a até um terço do valor dos projetos. Startups, micro e pequenas empresas com receita inferior a R$ 90 milhões podem obter até 50% do valor dos projetos.

No caso de cooperativas, se os projetos envolverem ao menos uma empresa com receita abaixo de R$ 90 milhões, os recursos alcançarão até 50% do valor total.

Para a região Norte do país, o programa cobrirá até 50% do valor do projeto, independentemente da receita bruta da empresa. Projetos das áreas de tecnologia da informação e comunicações (TIC) das Forças Armadas também podem ter até metade dos recursos liberados pelo programa.

O Inova+ já atende a 23 projetos que envolvem nove unidades da Embrapii e 26 empresas de dez Estados com temas voltados para bioeconomia florestal, novos combustíveis e economia circular.

Fonte: Valor Econômico

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