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Governo anuncia investimento de R$ 40 milhões para pesquisas científicas do agro

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O governo federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), anunciou nesta segunda-feira (28) investimentos de R$ 40 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas no setor agropecuário. São quatro encomendas contratadas pelo MCTI, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao ministério, com recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (FNDCT). Os projetos serão realizados por universidades e centros de pesquisa especializados.

“Eu fico muito feliz em participar do anúncio dessas quatro encomendas para o desenvolvimento do setor de agronegócios. Temos que comemorar muito por colocar recursos substanciais num setor tão importante para o desenvolvimento do Brasil”, declarou o ministro Marcos Pontes, durante a cerimônia de anúncio dos recursos.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou o ingrediente responsável pelas entregas no setor. “A parceria e integração tão intensas entre o MCTI e o Mapa, que acredito serem inéditas no país, e foram fundamentais para que chegássemos hoje com mais essas conquistas para o setor do agronegócio. Mas, para o agro seguir avançando, precisamos de investimentos contínuos e ações concretas em prol da inovação. Hoje é um dia de celebração em nome do nosso partido que é o Brasil”, disse.

O secretario de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, que preside o CT-Agro, lembrou que o governo federal, por meio do MCTI, está fazendo outros investimentos no setor.

“Em 2021 foi aprovado dentro do CT-Aagro um montante de R$ 61,1 milhões. Em 2022, R$76 milhões, num total de R$137 milhões nos projetos para o desenvolvimento do setor de agronegócio no Brasil”, disse.

Saiba mais sobre os quatros projetos anunciados

– Rede FertBrasil
Governança e soluções tecnológicas para o aumento da eficiência agronômica dos fertilizantes. O projeto FertBrasil, executado pela Embrapa, tem o objetivo de consolidar a rede como referência para a geração de tecnologias, processos e serviços que alavanquem uma nova indústria nacional de fertilizantes, aumentem a eficiência de uso e minimizem o impacto ambiental negativo dos fertilizantes e insumos para a nutrição de plantas. O projeto possui recursos de cerca de R$ 11 milhões para execução no prazo de 24 meses.

– Pesquisa e desenvolvimento para produção do fermento Terroir do Semiárido brasileiro para aplicação em produtos lácteos
Projeto executado pelo Instituto Nacional do Semiárido (INSA), unidade de pesquisa do MCTI. O objetivo desta proposta é de desenvolver tecnologicamente fermentos autóctones, tidos como “Terroir do Semiárido Brasileiro”. Recurso de R$ 6,6 milhões num prazo de 36 meses.

– Novas tecnologias de avaliação genética aplicadas aos programas de melhoramento da cana-de-açúcar
Conduzido pela Universidade Federal de Goiás (UFG) com a participação de outras universidades brasileiras, inclui o desenvolvimento de plataformas de fenotipagem em larga escala, desenvolvimento de variedades transgênicas de cana-de-açúcar, caracterização molecular de bancos de germoplasma de cana-de-açúcar e cana-energia e desenvolvimento e uso de seleção genômica nos programas de melhoramento genético. Projeto com recursos de cerca de R$ 12 milhões e prazo de execução de 36 meses.

– PronaSolos
Rede para o avanço científico e tecnológico aplicado às múltiplas funcionalidades do solo, executado pela Embrapa Solos com o objetivo de estabelecer uma rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para ampliação da capacidade nacional e competitiva em C&T e do desenvolvimento e aperfeiçoamento de conhecimento e de tecnologias relativos ao levantamento de solos e sua interpretação de uso em escalas iguais ou mais detalhadas que 1:100.000, compatíveis ao planejamento rural estadual, municipal e de microbacias hidrográficas, indispensáveis para garantir o desenvolvimento agroambiental sustentável no Brasil. O projeto possui recursos de cerca de R$ 12 milhões com prazo de execução de 24 meses.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

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