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MCTI e CNPq publicam chamada para ferramentas de bioinformática em biotecnologia

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), fundação vinculada à pasta, publicou a Chamada Pública MCTI/CNPq/CT-Biotec nº 30/2022 Apoio a Projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) que visem o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias e ferramentas de bioinformática em biotecnologia.

O valor global do edital é de R$15 milhões. Os recursos são do Fundo Setorial de Biotecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

As propostas deverão ser submetidas até 02 de setembro de 2022. A íntegra do edital está disponível neste link.

A chamada pública vai selecionar propostas para apoio financeiro à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que visem o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias e ferramentas de Bioinformática em Biotecnologia.

São contempladas duas linhas de ação. A linha que envolve novas ferramentas de bioinformática terá R$5 milhões em recursos. Cada projeto a ser financiado poderá ter o valor máximo de R$500 mil. A linha de novas tecnologias em biotecnologia com foco em edição genômica, “drug delivery” e sequenciamento genético tem recursos estimados em R$10 milhões. Cada projeto poderá obter até R$1milhão em financiamento. Os projetos poderão ter duração de até 36 meses.

A ação visa contribuir para o avanço do conhecimento na área, apoiar a consolidação de grupos de pesquisa nacionais e induzir a geração de conhecimentos aplicáveis no âmbito da biotecnologia brasileira.

A biotecnologia é a aplicação da ciência e da tecnologia aos organismos vivos, assim como às suas partes, produtos e modelos, com o objetivo de alterar materiais vivos ou não vivos para a produção de conhecimentos, bens e serviços. Ela combina protocolos de pesquisa já existentes com novos procedimentos científicos derivados da bioquímica, biologia molecular e celular. Essa área do conhecimento aproveita processos biológicos celulares e moleculares e os coloca em produtos e inovações que trazem melhorias significativas.

A bioinformática, por sua vez, é uma área multidisciplinar, que envolve química, física, computação e ciências biomédicas e, por transitar por várias áreas do conhecimento, permite o acesso e gerenciamento eficientes de diferentes tipos de informações, com destaque para as áreas de fronteira de conhecimento. As aplicações da bioinformática permitem: montagem de genomas, genômica comparativa, análise de expressão gênica, redes de regulação gênica, estudo do metabolismo, análise da estrutura de macromoléculas, desenho de fármacos e avanços na biologia evolutiva e sintética. Essas novas tecnologias de precisão apresentam novas oportunidades e conhecimentos para o melhoramento de plantas e terapia gênica e outras terapias inovadoras na área médica e clínica contra o câncer e outras doenças.

A biotecnologia é uma das áreas prioritárias como tecnologia habilitadora de ciência, tecnologia e inovação no âmbito do MCTI. Desde a criação da “Política de Desenvolvimento da Biotecnologia”, em 2007, o País está estruturando o setor para o desenvolvimento da biotecnologia brasileira por meio do incentivo a projetos de pesquisa e desenvolvimento e à inovação. O apoio a projetos inovadores permite continuidade e sustentar a expansão das novas linhas de pesquisa, tecnologia e inovação na área.

Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas em bioinformática é transversal às diversas áreas de conhecimento. Essas tecnologias poderão ser empregadas em linhas de pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia aplicadas à saúde humana; à agropecuária; à indústria e ao meio ambiente, atraindo investimentos e gerando diversos benefícios para a sociedade.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

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