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MCTI, MAPA e Finep assinam Acordo de Cooperação para apoio a projetos de inovação no setor agropecuário

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Finep – Inovação e Pesquisa assinaram nesta quarta-feira (7/4), Acordo de Cooperação Técnica para a implementação de ações conjuntas voltadas ao fomento da pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas e ICT’s no setor agropecuário. O objetivo é elevar os investimentos em PD&I, por meio de financiamento reembolsável (crédito) e não reembolsável da Finep, de forma a atender diretrizes estabelecidas pelos dois ministérios. O evento de assinatura contou com a presença dos ministros Astronauta Marcos Pontes (MCTI) e Tereza Cristina (MAPA), do general Waldemar Barroso, presidente da Finep/MCTI, e do secretário de Estruturas Financeiras e de Projetos do MCTI, Marcelo Meirelles.

As propostas deverão contemplar temas prioritários do MCTI, como tecnologias habilitadoras nas áreas de inteligência artificial, internet das coisas, biotecnologia e nanotecnologia; tecnologias de produção (indústria e agronegócio); segurança hídrica; e tecnologias para o desenvolvimento sustentável (bioeconomia, poluição e preservação ambiental). Também deverão estar alinhadas com os eixos estratégicos e de impacto do MAPA, que englobam tecnologias nas áreas digital, de sustentabilidade, segurança alimentar, inovação aberta, entre outras.

Além da realização de estudos e compartilhamento de informações próprias ou de órgãos e instituições parceiras, o Acordo prevê a construção de planos, programas e editais que viabilizem recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias que contribuam para a capacitação e desenvolvimento do sistema produtivo, e para a autonomia tecnológica do País. São ainda objetivos do Acordo, a promoção da competitividade empresarial no Brasil e no exterior; e a sustentabilidade de toda a cadeia do agronegócio brasileiro, incluindo o setor de bioenergia, a partir de biomassa renovável.

As ações de cooperação englobam, também, a busca de fontes alternativas de recursos que permitam suportar as ações de fomento. Ao final, espera-se como resultado a ampliação e modernização da infraestrutura laboratorial de Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs); o estímulo à atividade de inovação nas ICTs, parques e polos tecnológicos; a formação de redes, alianças e projetos internacionais de PD&I com a formação e a capacitação de recursos humanos qualificados; e o apoio ao empreendedorismo tecnológico, com a criação de ambientes de inovação.

“Nós usaremos toda a caixa de ferramentas do MCTI, com sua estrutura de financiamentos e de pesquisa para trazer novas tecnologias que possam melhorar a produção do setor agropecuário, tão importante para o Brasil e para o Planeta”, afirmou o ministro Astronalta Marcos Pontes. “Vamos iniciar uma nova etapa mais coordenada entre nossos ministérios e a Finep/MCTI. Em 2050, seremos 9 bilhões de habitantes no mundo, de forma que essa parceria vai contribuir para o aumento da produtividade da agricultura, pois precisamos produzir cada vez mais e com maior qualidade”, ressaltou a ministra do MAPA, Teresa Cristina.

Segundo o presidente da Finep/MCTI, General Waldemar Barroso, nos últimos três anos, a Financiadora investiu cerca de R$ 1 bilhão, em recursos reembolsáveis, no setor do agronegócio. “Como principal agência de fomento do país, a Finep tem atuado como ferramenta do MCTI para impulsionar a execução das políticas de inovação para o agronegócio brasileiro”, afirmou Waldemar Barroso.

Lançado em 2020, o edital de Tecnologias 4.0 da Finep/MCTI aprovou cerca de R$ 140 milhões em mais de 80 projetos para o tema Agro 4.0. Desses, serão contemplados pela Financiadora seis projetos do setor, que receberão os primeiros aportes, no total de R$ 15 milhões, em recursos não reembolsáveis. As pesquisas englobam tecnologias de Computação em Nuvem, Geolocalização, Georreferenciamento, Internet das Coisas, Comunicação Máquina-a-Máquina e Comunicações Avançadas 5G aplicadas ao agronegócio.

Fonte: Finep

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